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Como proteger os animais da gripe canina

Editoria: Vininha F. Carvalho 05/04/2006

"Sai desse sereno, vai pegar uma gripe!". Os cães "ainda" não
entendem esta advertência, mas, como os humanos, podem pegar, sim, uma gripe, a chamada gripe canina, ou "tosse dos canis", que fica à espreita no inverno.

As baixas temperaturas do período criam um ambiente favorável à
manifestação da doença. O jeito é vacinar os animais. A vacina é a melhor maneira de evitar a gripe, pois cria uma barreira protetora no sistema respiratório do animal, impedindo a entrada dos agentes causadores. Melhor ainda se a vacina for indolor ao animal.

É o caso da Bronchi-Shield III, do laboratório Fort Dodge Saúde
Animal, a primeira e única vacina intranasal para cães. Trata-se da tecnologia mais moderna para aplicação de vacina, inclusive em
humanos, já que não causar dor, uma vez que não pede o uso de agulhas.

A Bronchi-Shield III é a única vacina do mercado composta pelos três agentes mais importantes envolvidos na "tosse dos canis" - Vírus da Parainfluenza, Adenovírus Tipo 2 e Bordetella bronchiseptica, conferindo imunidade em menos tempo: o animal estará protegido de três a quatro dias após a vacinação, sem necessidade de reforço.

Conhecida dos veterinários, a "traqueobronquite infecciosa canina", como também é chamada, é uma doença específica do sistema respiratório de cães, que se caracteriza por sua natureza aguda e contagiosa. Os principais agentes que provocam a "tosse dos canis" são o vírus da Parainfluenza, o Adenovírus Tipo 2 e a bactéria Bordetella bronchiseptica. Tais agentes podem atuar sozinhos ou em conjunto.

Independentemente da faixa etária, os animais sadios, após o contato com cães doentes, ou por inalação de gotículas do ar que contenham pelo menos um dos agentes, podem desenvolver os sintomas e servir de fonte de infecção para outros animais.

Canis ou quaisquer outros locais com alta concentração de animais
(como parques, exposições, entre outros) são ambientes propícios para a disseminação da doença. É possível, porém, que o animal seja infectado durante um simples passeio; basta que ele entre em contato com um animal doente. Por esse motivo, muitos hotéis para cães, por exemplo, têm se recusado a aceitar animais não vacinados contra a "traqueobronquite infecciosa canina", dando preferência àqueles vacinados pela via intranasal, que confere proteção após 72 horas após a aplicação.

Um dos principais sintomas da "gripe canina" é a presença de uma
tosse, geralmente seca, forte e persistente que pode ser agravada
após algum esforço físico causando dificuldades respiratórias e ânsia de vômito. O sintoma pode persistir por alguns dias e, em certos casos, por até duas ou três semanas. Os animais podem apresentar febre, apatia, falta de apetite e dificuldade respiratória, caso o quadro se agrave.

Os cães que apresentem os sintomas ligados à enfermidade devem ser levados ao médico veterinário, para avaliação de suas condições e escolha do melhor tratamento.

O médico veterinário é o único profissional apto a definir o melhor tratamento de um animal doente, dependendo do seu estado clínico no momento da consulta.

Para prevenir a "gripe canina", são imprescindíveis também bons
programas de manejo, como limpeza adequada do ambiente. Evitar a
exposição do animal às mudanças bruscas de temperatura e aos
ambientes úmidos também ajuda a mantê-lo saudável.

É fundamental proteger o animal precocemente, com a utilização da
vacina intranasal, a partir dos dois meses de idade, antes que ele entre em contato com os agentes causadores da enfermidade. Em
qualquer situação é recomendável consultar o médico veterinário sobre o esquema de vacinação ideal para manter o cão saudável.

Fonte: Fort Dodge