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Evolução da ciência veterinária faz animais viverem mais e melhor

Editoria: Vininha F. Carvalho 26/05/2006

Dormir em uma casinha no fundo do quintal, tomar banho em casa ou comer restos de comida são, para os pets de agora, uma realidade distante. Cada vez mais, cães e gatos são vistos como membros da família. Se hoje os donos levam seus animais até para fazer hidratação dos pêlos no petshop, a alimentação e cuidados com a saúde (que estão diretamente ligados à qualidade e tempo de vida dos bichinhos) não poderiam deixar de ganhar parte desta atenção.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais (Anfal), dos mais de 27 milhões de cães que existem no Brasil - a segunda maior população de animais domésticos do mundo - 34% são nutridos com alimentos industrializados. Se somados os gatos, esse número sobe para 41%. Um índice alto, mas nada comparável aos 86% da Europa.

Em 2004, o volume de alimento para cães e gatos produzido foi em torno de 1,4 milhão de toneladas e o faturamento foi de U$ 733 milhões. No ano seguinte, o crescimento foi de quase 10% e a perspectiva é a de que este volume represente U$ 795 milhões. Na medida em que esses números vão crescendo, a procura por produtos específicos de acordo com tipo de vida e até raça, fica maior.

Um exemplo é a companhia francesa Royal Canin, líder no mercado de alimentos "Nutrição Saúde" para cães e gatos no Brasil e uma das principais fabricantes mundiais de alimentos de alto padrão e qualidade. Ela oferece várias linhas de produtos desenvolvidos através de pesquisas internacionais, com o que há de melhor no mundo, como a Linha Nutrição Sob Medida – voltada para o porte do animal, estado fisiológico, idade, modo de vida, sensibilidades e necessidades específicas de cada raça.

“Estes alimentos atendem diretamente às necessidades de cada pet e, com isso, aumentam a expectativa de vida. Cães que costumavam viver no máximo dez anos, hoje vivem 15 anos ou mais”, explica Dra. Carolina Galli, veterinária e gerente de marketing da Royal Canin.

"As pessoas estão mais informadas e descobriram que assim como nos seres humanos, a alimentação adequada pode melhorar e aumentar a expectativa de vida de seu animal de estimação além de facilitar a vida do proprietário", explica a veterinária. Neste ano a empresa lançou vários produtos, como por exemplo o Mini Indoor, um alimento para cães de pequeno porte que reduz o odor e quantidade das fezes do animal devido à alta digestibilidade dos ingredientes presentes em sua composição.

Nos cuidados com gatos, a empresa também sai na frente: a marca tem mais de 19 produtos, que contemplam estilo de vida (se o animal fica ou sai muito da casa em que vive), idade (filhotes, adultos e maduros) ou exclusivos, como os indicados para reduzir bolas de pêlos em gatos de pelagem semi-longa (exemplo: Sagrado da Birmânia e Maine Coon) ou para gatos de pêlos longos filhotes ou adultos (raça persa) – que teve até pesquisa com engenheiros franceses para criar o formato do croquete.

"A Royal Canin possui também alimentos específicos para gatos castrados: fêmeas jovens, machos jovens, maduros e seniores, devido as necessidades nutricionais serem diferentes após a castração. Gatos castrados possuem maior tendência ao ganho de peso, assim como diferentes propensões a cálculos urinários de acordo com sexo e idade, conta Galli.

Existem linhas como a Veterinary Diet, especialmente desenvolvida para auxiliar no tratamento de patologias dos pets. Esta linha possui produtos que auxiliam no tratamento de problemas cardíacos, urinários, intestinais, renais, hepáticos, alergia alimentares, obesidade, e problemas articulares dentre outros.

Outro destaque é o produto Mobility Support, rico em GLM (extraído da ostra de lábios verdes da Nova Zelândia) que protege a articulação, um nutriente descoberto através dos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento em conjunto com universidades . “A alimentação balanceada com ingredientes específicos para cada enfermidade auxilia no tratamento de diversas patologias”, esclarece Carolina Galli.

Em breve a Royal Canin também terá produtos úmidos para auxiliar no tratamento destas patologias, será a Nova Linha "veterinary Diet Wet", um passo a mais na nutrição saúde de cães e gatos.


Como saber se seu cão está bem nutrido:

Uma boa maneira de avaliar a qualidade do alimento de seu pet é observar a quantidade de fezes produzida por ele. Nas rações de qualidade inferior os fabricantes utilizam mais carboidrato e menos proteína para baratear o custo da produção. Com isso, o cachorro acaba comendo mais e, como há poucos nutrientes a serem absorvidos, suas fezes são maiores.

“Caso seja oferecida uma ração melhor, o cão tende a comer menos e as fezes são menores, sinal de que os nutrientes foram bem absorvidos”, explica Dra. Valéria Corrêa, gestora da Clínica da Pet Center Marginal.


Medicina:

Visitar o veterinário regularmente também contribui para o aumento da expectativa de vida dos animais. Segundo a Dra. Valéria, a demanda de consultas aumenta cerca de 15% ao ano, o que ajuda a prevenir doenças ou mesmo diagnosticá-las logo de início: hemogramas identificam doenças do sangue e infecções e radiografias detectam artrites e artroses, sem falar de ecocardiogramas e ultra-sons.

A Medicina Veterinária abriu caminho para as especialidades. A Clínica da Pet Center Marginal, por exemplo, além do tradicional clínico de pequenos animais, possui cardiologista, neurologista, dermatologista, homeopata, cirurgiões, especialista em gatos e até mesmo um veterinário especializado em animais silvestres.

“Juntando a alimentação balanceada, profissionais qualificados, uma clínica bem equipada e toda a tecnologia disponível hoje nos laboratórios de diagnósticos, os bichinhos estão vivendo cada vez mais e melhor”, finaliza a Dra. Valéria.

Fonte: Central de Fontes Comunicações