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Cultura e meio ambiente se unem para realizar encontro que visa promover a conservação da arara vermelha

Editoria: Vininha F. Carvalho 02/01/2012

Como parte das atividades do 8º Amazonas Filme Festival, os atores Max Fercondini e Carla Daniel, participam da ação ambiental, que aconteceu na Ilha da Tanimbuca, localizada no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), onde serão nomeados respectivamente padrinho e madrinha.

Nesta edição, as araras foram alvo central da ação que visa promover a conservação da espécie e o ambiente em que vivem. Vale ressaltar que o animal escolhido para ser apadrinhado este ano é o símbolo do evento realizado pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), que já realizou ações ambientais com o Instituto em anos anteriores.

Para o ator e apresentador, Max Fercondini, a ação apresenta pontos bastante positivos. “Um festival de cinema puxar assuntos de extrema relevância como a conservação ambiental, é um belo exemplo para outros eventos. Chamar atenção para a conservação da espécie é uma iniciativa fantástica”, ressaltou.


Arara Vermelha:

Conhecida popularmente como arara-piranga, arara-canga e arara vermelha, a ara macao vive em grupo de casais ou apenas com o parceiro (e com o filhote quando há cria). Possuem uma coloração característica, onde o vermelho predomina (mas existem partes azuis e amarelas), tem bico branco e a face nua.

Para o veterinário do Inpa, Anselmo d´Affonseca, as araras assim como outras espécies de pássaros já desapareceram em algumas partes, por causa comércio ilegal e do desmatamento.

“Em muitas partes da sua distribuição já desapareceram em função principalmente do desmatamento. Infelizmente, como a maioria dos psitacídeos (papagaios, araras, maritacas e periquitos), a espécie sofre com o comércio ilegal para uso como animal de estimação”, explicou.

Encontradas na América Central, Bolívia, Venezuela, região central e norte do Brasil, podem chegar a medir de 80 a 90 cm, pesando de 1 a 1,2 kg. São animais monógamos, ou seja, ficam com o mesmo parceiro por toda vida.

Reproduzem durante o período seco, entre dezembro e março, em ocos de árvores entre 10 e 25m de altura, com madeiras relativamente macias ou em áreas escarpadas.

Sobre a reprodução da espécie, d´Affonseca relatou que geralmente só um sobrevive, acompanha os pais e posteriormente segue o ciclo monogâmico. “De 2 a 3 ovos são postos, mas em geral um único filhote sobrevive, e este acompanha os pais por alguns anos, antes de formar um novo casal”, disse.

Fonte: Eduardo Gomes