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A necessidade do controle genético nos cães

Editoria: Vininha F. Carvalho 23/04/2007

A cinofilia não visa apenas a obtenção de um exemplar de qualidade, mas também propiciar conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento de criação.Sempre que um animal apresenta anormalidade surge a dúvida: foi herdada ou adquirida? Em alguns casos a resposta é reconhecidamente de origem hereditária.Porém, em geral, raramente a pergunta pode ser respondida com precisão.

Para se dar uma resposta satisfatória seria necessário um bom conhecimento, não só do exemplar, como de seus antepassados.

Quando a doença ou defeito é de origem genética, dependendo de quantos genes contribuem para sua ocorrência, o controle dela é razoavelmente simples, só depende da vontade coletiva para eliminação do defeito ou da doença entre os criadores da raça.

Se é devido a um único par de genes, há duas possibilidades: ou o gene é dominante, onde o controle é feito evitando cruzamentos com animais afetados ou é recessivo, onde o controle é mais difícil, além de eliminar os homozigotos, que são aqueles onde apresentam o problema, deve-se evitar acasalamentos de heterozigotos. Existe a possibilidade de ser detectado se um animal é heterozigoto por testes químicos.

Porém em muitos casos, não é possível a constatação, levando mais tempo para se obter o controle. Alguns animais apresentam características relacionadas à herança genética, por exemplo: cor da pelagem, comprimento da cauda, inserção da orelha, prognatismo, tipo sangüíneo, algumas doenças do coração, alguns problemas de cegueira, etc...

Certas características podem ser atribuídas tanto a herança genética quanto ao meio ambiente, destacando-se defeitos de aprumo, peso do animal, hérnia umbilical, temperamento, tamanho do animal, displasia coxofermural, entre outros.

Existem doenças que são exclusivamente devido ao meio ambiente, através de agentes transmissores, contágio ou falta de higiene: filariose, leishmaniose, leptospirose, coronavirose, parvovirose e fungos.

O modo mais objetivo de se analisar é por meio de cariótipo do animal, mesmo através de um exemplar é possível averiguar alguma anormalidade cromossômica.

Algumas vezes o fenótipo é normal para aquela espécie, mas a fertilidade do animal pode ser afetada.

O problema que aparece quando uma fêmea ao invés de um par XX e um par XY para o macho está ligado à falta ou excesso de um tipo de cromossomo sexual no processo da meiose.

Para tudo que tudo isto consiga uma maior abrangência é necessário uma conscientização dos criadores, envolvendo associações de criadores, grupos de pesquisas e escolas veterinárias.