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Pará apreende madeira ilegal em megaoperação

Editoria: Vininha F. Carvalho 15/02/2008

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e das Polícias Civil e Militar, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deu início esta semana à maior operação para apreensão de madeira ilegal no Estado. Até o momento, 10 mil metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidos, equivalente a um carregamento de 500 carretas.

Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, Valmir Ortega, a operação, que teve início no município de Tailândia, sudeste do Pará, não tem data para acabar e deve dobrar o volume de madeira apreendida sem certificação. Estão previstas pelo menos 140 dessas operações.

Graças a um decreto assinado no ano passado pela governadora Ana Júlia Carepa, toda madeira apreendida será leiloada e os recursos convertidos na ampliação da capacidade de fiscalização do Ibama e da Sema. Levando em conta o preço médio do metro cúbico da madeira a R$ 300, o valor total dessa apreensão, apurado no leilão, deve girar em torno de R$ 3 milhões.

Ortega considera que operações como as realizadas em Tailândia diminuem a sensação de impunidade, pois as pessoas e empresas autuadas terão que responder por eventuais crimes contra o meio ambiente. “Além das penalidades legais, há risco econômico, como a perda do acesso ao crédito oficial”, explica.

Atualmente, existem três mil empresas cadastradas no Sisflora, o sistema de controle da movimentação do setor florestal. Em 2007, o setor florestal movimentou perto de R$ 4 bilhões em madeira legal. Boa parte saiu do Pará, processada, agregando valor para a região. Estima-se que a madeira ilegal tenha movimentado o mesmo volume de recursos.

Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada