Editoria: Vininha F. Carvalho 22/01/2010
Em janeiro, a cidade de Belém (PA) comemora os cinco anos de inauguração do Parque Ecológico Mangal das Garças. Debruçado sobre o Rio Guamá, o parque oferece ao visitante um pedaço da floresta amazônica dentro do centro histórico da cidade.
O ambiente é o primeiro do gênero na Região Norte e é apontado como o maior parque amazônico da América do Sul. Além de oferecer ao visitante um contato direto com o ecossistema da floresta, o Mangal cumpre um importante papel na preservação ambiental, sobretudo por incentivar a reprodução em cativeiro de guarás, colhereiros, beija-flores e cisnes negros, e também por abrigar animais resgatados de cativeiros clandestinos apreendidos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Em 40 mil m² de área, o complexo do Mangal reproduz a diversidade da flora paraense - matas de terra firme, matas de várzea e campos. O parque também abriga diversas espécies, principalmente aves nativas.
O Viveiro dos Pássaros conta com cerca de 150 animais, de 35 espécies, com destaque para o beija-flor negro, a primeira reprodução em cativeiro na América Latina. Já o borboletário José Márcio Ayres reúne cerca de mil borboletas.
Os visitantes também têm a chance de subir a 47 metros de altura, na torre-mirante do Mangal, que oferece dois níveis de observação com vista para toda a capital paraense.
No espaço do antigo estaleiro, os visitantes podem comprar jóias e artesanato, produzidos no Pólo Joalheiro de Belém, e comer a típica comida da culinária paraense em um elegante restaurante.