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ESALQ é parceira do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica

Editoria: Vininha F. Carvalho 12/08/2011

O “Pacto pela Restauração da Mata Atlântica” é um movimento da sociedade brasileira, cujo objetivo é restaurar 15 milhões de hectares de área degradada até 2050, o que levará a Mata Atlântica a ter cerca de 30% da sua cobertura original.

Criado em 2009, já possui mais de 172 instituições comprometidas, entre elas organizações públicas e não governamentais, empresas privadas e universidades, como a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ).

De acordo com Ricardo Rodrigues Ribeiro, coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Técnico-Científico do Pacto e professor do Departamento de Ciências Biológicas (LCB), a ideia do pacto surgiu quando os pesquisadores perceberam que muitas restaurações não obtinham sucesso.

“As causas do insucesso na restauração de uma área normalmente são técnicas, problemas de organização e de gestão. Por isso, criamos um grupo para padronizar e potencializar essas ações”, explica o professor. O movimento realiza vários cursos e palestras pelo País orientando a implantação dos projetos. A partir daí, vários grupos começaram a seguir essa orientações nos processos de restauração e o pacto cresceu consideravelmente.

Para padronizar a questão técnica nas áreas de restauração, afim de que todos os projetos tivessem o mínimo de aspectos técnicos atendidos, o movimento publicou o livro “Pacto pela Restauração da Mata Atlântica – Referencial dos Conceitos e Ações de Restauração Florestal”, reunindo princípios, critérios e indicadores que devem ser utilizados nas ações dos membros do programa.

O livro foi escrito no Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF) da ESALQ que, segundo o professor, tem, no pacto, a função de abordar a parte técnica.

“A Escola se tornou um referencial na área de restauração”, afirma. “A maioria dos autores do livro e dos documentos é esalqueana”, completa.

Outro aspecto do programa era saber se os parceiros estavam seguindo corretamente as orientações do pacto. “Para monitorar essas ações isso foi criado o “Protocolo de Monitoramento de Projetos e Programas de Restauração Florestal”, com o objetivo de avaliar se as instruções que foram passadas estão sendo seguidas corretamente.O monitoramento já começou e várias empresas já aplicaram esse pacote.








Fonte: Ana Carolina Miotto

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