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O cavalo terapeuta: carinho e cumplicidade trazem benefícios aos praticantes da equoterapia

Editoria: Vininha F. Carvalho 27/01/2012

Utilizado como recurso terapêutico o cavalo tem conquistado o carinho de muitos e ocupado o lugar do melhor amigo do homem. É através do método da equoterapia que os pacientes do Centro Clínico CAMASTER Equoterapia, localizado em Salto-SP, têm apresentado melhoras significativas em casos físicos, emocionais e cognitivos, contribuindo no desenvolvimento de suas pontecialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na sociedade.

Os cavalos que atuam na equoterapia devem ter as três andaduras regulares que são: passo, trote e galope, conforme explica a terapeuta ocupacional Luciane Garcia Corrêa Padovani, que também é coordenadora da CAMASTER.

“Nelas que se produzem os movimentos úteis para a recuperação do praticante”, comenta. O movimento tridimensional – vertical, horizontal e lateral, muito semelhantes aos da marcha humana, ajuda a fornecer imagens cerebrais sequenciais e impulsos importantes para se aprender ou reaprender a andar.

“Com isso, ele proporciona sensação de liberdade, possibilita a execução de exercícios de coordenação e equilíbrio mais prazerosos, fortalece a autoestima e autoconfiança, melhora o lado afetivo, a agressividade, e proporciona um aprimoramento físico gradual”, aponta.

É recomendável cavalos com idade a partir dos sete anos, pois estão mais velhos e demonstram ser mais dóceis. “Para facilitar o trabalho dos terapeutas, o animal deve ter 1,50m, não pode ser muito largo, nem musculoso”, lembra Luciane.

O cavalo deve ser adestrado de acordo com os padrões de doma racional, isto é, aquela que não se utiliza violência. Para que seja um facilitador no processo de recuperação do praticante, o animal deverá atender aos comandos de voz – pare, ande, vire.

“Procuramos extinguir os medos por reações e estímulos repentinos, extinguir as cócegas, treinar o passo, o trote e o galope. É importante também que o cavalo esteja acostumado a levar duas pessoas”, comenta a terapeuta.

O contato direto do ser humano com o animal provoca grandes surpresas, é possível sentir respeito, carinho, segurança, além da imensa vontade de estar em cima, de experimentar o andar, o contato, a liberdade. O momento é de grande cumplicidade.

Fonte: Fernanda Mariáh